sábado, 16 de abril de 2011

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Campo Grande RJ
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Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro
Terminal 1 – 3º piso
Praça de Alimentação


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APOIO CULTURAL:

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Olá pessoal, aproveitando a semana que passou ter sido de comemorações históricas, recebi de um amigo (Meira) uma gravura de caricaturas de personagens e famosos da história. O legal desta caricatura é o tema e a quantidade de personagens nela contida.
Atenção aos famosos.




OS FATOS HISTÓRICOS DA SEMANA

Nesta semana, comemoram-se várias datas históricas para o mundo e para o Brasil.
No dia 21 de abril comemora-se a morte de Tiradentes, que nos suspiros da Revolução francesa idealizou o que seria mais tarde o resultado da Independência do Brasil.
No dia 22 de abril se comemora o dia do Descobrimento do Brasil.
E nos dias 22, 23,24 e 25, temos a comemoração Católica do sacrifício que Jesus passou por nós. Respectivamente, a sexta-feira da paixão, o sábado de aleluia e o domingo da Páscoa.


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O DESCOBRIMENTO DO BRASIL
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Dia 22 de abril de 1500, quase no fim da tarde, a agitação tomou conta dos marujos da Esquadra de Cabral. A excitação era explicável, depois de 43 dias navegando no assustador Oceano Atlântico, estavam de frente a uma situação de satisfação por ter encontrado finalmente o seu destino, ou melhor, o que eles achavam ser o seu destino. Composta por 13 embarcações, a Esquadra era a maior expedição marítima que já saíra de Portugal até aquela data. Com uma tripulação de 1.500 homens, que correspondia a 3% da população de Lisboa no período, cerca de 50 mil habitantes.
O desembarque na nova terra foi em 23 de abril, uma quinta-feira. Os portugueses aguardaram o nascer do dia para evitar que os navios encalhassem na areia e para achar um local a salvo dos ventos fortes. De manhã, Nicolau Coelho, um navegador de muita experiência, foi com um bote até a praia, onde fez o primeiro contato com 18 nativos da tribo dos Tupiniquins. No dia seguinte, a Esquadra levantou âncora à procura de um porto melhor, que foi encontrado 70 km mais ao Norte, na atual Baía Cabrália, em Porto Seguro.
Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um Continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um Continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome de Brasil.
A descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo, navegando pela Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494. 

AS DISPUTAS SOBRE A S NOVAS TERRAS
No século XV, Portugal e Espanha estavam na corrida marítima pelas especiarias, juntamente com a competição Por este comércio, acirrou-se a corrida entre os dois países pela posse das terras do além-mar. Em 1494, foi assinado o Tratado de Tordesilhas, pelo qual as terras a Oeste de um Meridiano situado a 370 léguas de Cabo Verde pertenceriam à Espanha e a Leste, a Portugal. Nunca se soube com precisão onde passava a linha imaginária de Tordesilhas.
O Tratado de Tordesilhas é um ponto a favor da hipótese de que Portugal já sabia da existência das terras brasileiras. Durante as negociações para a assinatura do tratado, o governo português insistiu para que o Meridiano fosse estabelecido a 370 léguas de Cabo Verde e não a 100 léguas, como determinava a Bula Intercoetera. Assinada pelo papa Alexandre VI em 1493, a Bula Intercoetera dividia, pela primeira vez, as terras descobertas entre Portugal e Espanha.
Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os nossos ingênuos indígenas recebiam dos espertos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as Caravelas.
Foi somente a partir de 1530, com a Expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, franceses, holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes povos estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas. A colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para tanto, os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa. 

CURIOSIDADES
Pedro Álvares Cabral, nasceu na Vila de Belmonte, em Portugal. Filho de Fernão Cabral e Isabel Gouveia, e foi educado na Corte de D. João II.
Em 1499, D. Manuel o nomeou Capitão-Mor da Armada que faria a primeira expedição à Índia após o retorno de Vasco da Gama.
Pedro Álvares Cabral saiu da praia do Restelo, em Lisboa, ao meio-dia do dia 9 de março de 1500, uma segunda-feira.
Vieram em dez Naus e três Caravelas, trazendo um total de 1500 pessoas. A viagem levou 43 dias. No dia 22 de abril de 1500, Cabral ancorou em frente ao Monte Pascoal (536 metros de altura).
Uma das Naus desapareceu no dia 23 de março de 1500. Era a comandada por Vasco de Ataíde e tinha 150 homens.
Os outros barcos fizeram dois dias de buscas, mas nada encontraram. Então, seguiram viagem. 
Cabral, de 32 anos, era casado com uma das mulheres mais nobres e ricas de Portugal. Isabela de Castro que era neta dos Reis Dom Fernando de Portugal e Dom Henrique de Castela.
A Nau Capitânia, comandada por Cabral, tinha capacidade para 250 tonéis. Ao todo, havia 190 homens a bordo.
As embarcações ancoraram a 36 quilômetros do litoral brasileiro. No dia seguinte, chegaram mais perto da Costa. Foi aí que avistaram sete ou oito homens andando pela praia. Nicolau Coelho, Gaspar da Gama, um grumete e um escravo africanos foram os primeiros a desembarcar. O grupo na praia já aumentara para vinte homens, todos nus. 
Os nativos se aproximaram do barco apontando seus arcos e flechas. Nicolau Coelho fez sinal para que eles largassem as armas, o que foi obedecido. Ainda de dentro do barco, ele atirou um gorro vermelho, um sombreiro preto e a carapuça de linho que usava. Em troca, os índios lhe deram um cocar e um colar de pedras brancas. Esses primeiros índios encontrados pelos portugueses eram da tribo Tupiniquim.
Em 24 de abril, a frota seguiu ao longo do litoral para o Norte em busca de abrigo, fundeando na atual Baía Cabrália, em Porto Seguro, onde permaneceu até 2 de maio. Em seguida, um dos navios retornou a Lisboa com as notícias da descoberta, enquanto o resto da frota seguia para Calicute.
Em 2 de maio, a expedição deixou o país e seguiu para as Índias. A missão de Cabral era instalar um entreposto em Calicute, principal centro das especiarias. Lá chegando em 13 de setembro, depois de escalas no litoral africano. 
Cabral era considerado uma espécie de chefe militar da esquadra. Por isso, a frota incluía tantos comandantes experientes, como Bartolomeu Dias, o primeiro a contornar o sul do continente africano, transformando o cabo das Tormentas em cabo da Boa Esperança; ou Nicolau Coelho, que havia participado da primeira viagem marítima às Índias, chefiada por Vasco da Gama. Gaspar Lemos foi enviado de volta a Portugal para anunciar ao rei Manuel I a descoberta do Brasil.
Havia um total de oito Frades na frota de Cabral, liderados por Frei Henrique de Coimbra. Cabral levava uma imagem de Nossa Senhora da Boa Esperança, colocada numa capela especialmente construída no convés de sua embarcação.
Pedro Álvares Cabral recebeu 10 mil cruzados pela viagem. Cada cruzado valia 3,5 gramas de ouro. Ele poderia ainda comprar 30 toneladas de pimenta, com seus próprios recursos, e transportá-las gratuitamente no navio. A Coroa se comprometia a comprar o produto pelo preço de mercado em Lisboa (sete vezes mais que nas Índias). 
Cada marinheiro poderia trazer 600 quilos de pimenta e fazer o mesmo. Entretanto, poucos voltaram. Além da nau que desapareceu e da outra que voltou a Portugal com a notícia do descobrimento, outras seis afundaram. Das treze, portanto, apenas cinco conseguiram retornar para casa.
A feitoria ali instalada durou pouco, saqueada em 16 de dezembro, nela morreram 30 portugueses, entre os quais o escrivão Pero Vaz de Caminha. Depois de bombardear Calicute e apresar barcos Árabes, Cabral seguiu para Cochim e Cananor, onde carregou as Naus com especiarias e produtos locais e retornou à Europa. Chegou a Lisboa em 23 de junho de 1501. 
Convidado para comandar nova expedição ao Oriente desentendeu-se com o monarca e recusou a missão.
Casou-se em 1503 com D. Isabel de Castro, sobrinha de Afonso de Albuquerque, deixando descendência. Em 1518, era cavaleiro do Conselho Real. Foi senhor de Belmonte e Alcaide-Mor de Azurara.

O DIÁRIO DA VIAGEM
Semana após semana, os dias passavam sem grandes novidades nos navios. Parte dos marinheiros tratava da limpeza e da arrumação. Também era preciso molhar o convés, o piso da embarcação, para que ficasse sempre úmido, impedindo que as madeiras rachassem sob o sol. Além disso, qualquer vazamento precisava ser consertado imediatamente. Havia ainda as velas e os cabos, que tinham de estar sempre em bom estado. A tripulação reunia-se nas refeições e nas missas, rezadas todos os dias. A água era muito racionada e a comida variava pouco, carne seca ou salgada, peixe, arroz, queijo, cebola, alho e muitos biscoitos que emboloravam com a umidade, mas eram consumidos assim mesmo. Os homens não ligavam muito para a higiene e os navios vinham abarrotados de ratos, baratas e piolhos, contribuindo e muito para a proliferação das doenças. A mais grave delas era o escorbuto, causado pela falta de vitamina C, encontrada nas frutas cítricas (como o limão e a laranja) que não existiam a bordo dos navios nos séculos XV e XVI. Mas nem tudo era trabalho ou sofrimento. Apesar da proibição dos religiosos, os marinheiros também se divertiam, tocavam instrumentos musicais, cantavam, jogavam cartas e dados.

O DESCOBRIMENTO QUESTIONADO
Hoje, o termo "Descobrimento" é questionado, uma vez que significa segundo definição do dicionário Aurélio, "encontrar pela primeira vez". Mesmo que a chegada de Cabral ao Brasil tenha sido um acidente, quando os portugueses aportaram na Bahia já encontraram a terra habitada por várias tribos indígenas. Ou seja??????????

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Joaquim José da Silva Xavier
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Líder da Inconfidência Mineira e primeiro mártir da independência do Brasil, Joaquim José da Silva Xavier, “Tiradentes”, nasceu em Minas Gerais em 1746, filho do proprietário rural português Domingos da Silva Santos.
Antes mesmo de freqüentar a escola, já havia aprendido a ler e escrever com a mãe. Órfão de mãe aos nove anos e de pai aos 15, ficou sob a tutela de um tio até a maioridade. Já adulto, foi tropeiro, mascate e dentista (daí o apelido). Trabalhou em mineração e tentou a carreira militar, chegando ao posto de alferes no Regimento de Cavalaria Regular. Foi na tropa que Tiradentes entrou em contato com as idéias Iluministas, que o entusiasmaram e inspirariam a Inconfidência Mineira, a primeira revolta no Brasil Colônia a manifestar claramente sua intenção de romper laços com Portugal, marcando o início do processo de emancipação política do Brasil.
A revolta foi motivada ainda pela decisão da coroa de cobrar a derrama, uma dívida em atraso. A conspiração foi delatada por Joaquim Silvério dos Reis e todos os seus participantes foram presos. Sobre ele, recaiu a responsabilidade total pelo movimento, sendo o único conspirador condenado à morte. Enforcado em 21 de abril de 1792, teve seu corpo esquartejado. Seus membros foram espalhados pelo caminho que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais. Sua cabeça foi exposta em Vila Rica. Com a morte de Tiradentes, o Estado português queria demonstrar uma punição exemplar para desencorajar qualquer revolta contra o regime colonial.

CURIOSIDADES
Tiradentes tentou várias profissões: dentista, tropeiro, minerador e engenheiro. Entrou, então, para a 6ª companhia de Dragões de Minas Gerais, como alferes, uma espécie de segundo-tenente. Sua fama como dentista não era das melhores. Além de arrancar dentes estragados, ele também fabricava e colocava coroas artificiais, feitas de marfim e de osso de boi.
Em sua sentença, Tiradentes foi tratado como "abominável réu".
Após subir os 21 degraus da forca, disse ao carrasco, Capitânia: "Seja rápido".
O escravo Jerônimo Capitânia tornou-se carrasco oficial quando trocou sua pena de morte por uma de prisão perpétua. Ele foi encarregado de matar Tiradentes.
Segundo relatos da época, Tiradentes era alto, magro e muito feio. Mas não se sabe se era branco ou mulato. 
Ele nunca usou barba e cabelos longos. Como militar, o máximo que se permitia era um discreto bigode. Na prisão, onde passou os últimos 3 anos de vida, os detentos eram obrigados a fazer a barba. Tiradentes foi enforcado com a barba feita e o cabelo raspado no dia 21 de abril de 1792.
Ninguém se preocupou em pintar um quadro de Tiradentes enquanto ele ainda estava vivo. Apenas em 1890, o pintor Décio Vilares distribuiu uma litografia com o suposto rosto do mártir. Com a corda no pescoço, barba e cabelos longos, Tiradentes era representado como Jesus Cristo.
Após o enforcamento, o corpo foi esquartejado. As 4 partes foram postas em alforjes com salmoura, para serem exibidas no caminho entre Rio de Janeiro e Minas Gerais; serviriam de exemplo a outros que ousassem se insurgir contra Portugal. Os locais escolhidos foram o Sítio das Cebolas, o Arraial da Igreja Nova (atual Barbacena), a Estalagem da Vargina e o Sítio das Bandeiras.
A cabeça ficou exposta em Vila Rica (Minas Gerais), desaparecendo na terceira noite.
A casa de Tiradentes em Vila Rica foi demolida e o chão da casa, salgado para que nada brotasse naquele solo.
No dia 4 de julho de 1792, a bolsa com os instrumentos odontológicos que Tiradentes usava foi a leilão. O comprador foi Francisco Xavier da Silveira, que pagou 800 réis pela relíquia.
Aos 40 anos, Tiradentes se apaixonou por Ana, uma menina de 15 anos, filha de um sargento. Mas ela já estava prometida a outro homem. Tiradentes nunca se casou, mas teve 2 filhos: João, com a mulata Eugênia Joaquina da Silva, e Joaquina, com a viúva Antônia Maria do Espírito Santo, que vivia em Vila Rica (MG).
Tiradentes é o "patrono cívico da nação". Tiradentes tornou-se mártir da Independência e da República, e o único brasileiro cuja data de morte se comemora com um feriado nacional.


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OUTRO FATO HISTÓRICO
Mas o fato histórico que vou abordar é de grande relevância para nós brasileiros e de fundamental importância para o mundo, a partir do final da primeira metade do século XX, que muito pouca gente sabe ou é mencionado. Aqui estão alguns fatos cronológicos, a partir do “Desembarque na Normandia” e que deram origem à comemoração do dia da Aviação de Caça no Brasil.
O fiel da balança dos combates na Europa Ocidental começou a ser decidido em 6 de Junho de 1944. Após meses de reuniões e diga-se de passagem uma das mais loucas decisões estratégicas da história, partindo da Inglaterra, aproximadamente 160 mil soldados começaram o desembarque a partir de Caen, no Norte da França. Esse dia ficou conhecido como o Dia D, ou dia da “Invasão da Normandia” pelos aliados. Foi até então a maior Operação Aeronaval da história militar. Os números apontam, aproximadamente 1.200 navios e mais de 1.000 aviões de guerra. Enquanto que no lado Oriental da Europa, os Nazistas começavam a  ser completamente cercados por tropas Soviéticas. E exatamente no dia 22 de Abril de 1945 a Cidade de Berlim foi tomada pelos russos, em um ataque ferroz e com uma pitada de revanchismo. Percebendo o possível final humilhante que viria ter, Hitler suicida-se (junto com o cachorro e sua mulher Eva Brown) e seus corpos foram queimados por um oficial Nazista no dia 30 de abril do ano de 1945. A ordem para queimar os corpos partiu de Hitler que não queria que seu corpo se tornasse um trofeu de guerra para Stalin. No dia 7 de Maio de 1945, o que restou do governo alemão simplesmente se rendeu. A guerra na Europa estava terminada.
A Força Aérea Brasileira comemora no dia 22 de abril o aniversário da Aviação de Caça, por ter sido o dia de suas maiores realizações no Teatro da Itália na Segunda Guerra Mundial. No dia 22 de abril de 1945, o 1º Grupo de Aviação de Caça realizou 11 missões de 44 missões planejadas para aquele dia, com somente 22 pilotos.
Foram destruídos naquele dia, 97 transportes a motor (avariados 17), um parque de viaturas, imobilizados 35 veículos, 14 edifícios ocupados pelo inimigo (avariados 3), uma ponte rodoviária (avariada),  uma ponte de balsas e outra ferroviária, 3 posições de artilharia (avariadas), além de um sistema de trincheiras de grande importância tática.

O INÍCIO E A PREPARAÇÃO PARA A GUERRA
A Segunda Guerra Mundial começou no final de 1939 e o Brasil acompanhava os acontecimentos sem acreditar que viesse a tomar parte dela. Porém, com os ataques a navios mercantes brasileiros por submarinos alemães em nossas Costas, o estado de guerra tornou-se inevitável e, em agosto de 1942, o Brasil declarou guerra aos países do Eixo. Até a fundação do Ministério da Aeronáutica, em 1941, os obsoletos aviões de caça brasileiros, oriundos da Marinha e do Exército, voavam cumprindo programas de adestramento ditados pelas Missões Militares francesas e inglesas, sem a preocupação do seu emprego como arma de guerra.
O nascimento da mentalidade e a estruturação da Aviação de Caça na Força Aérea Brasileira (FAB), só veio a ocorrer com a criação do 1º Grupo de Caça em 1943, pelo Decreto-Lei 6.123, de 18 de dezembro de 1943, tendo sido designado seu primeiro Comandante o então Major-aviador Nero Moura.
Após um período de duro treinamento em Aquadulce no Panamá, onde voou o P-40 Warhawk, participando inclusive da campanha de defesa do Canal do Panamá, os pilotos brasileiros, todos voluntários, diga-se de passagem, seguiram para Suffolk, em New York, onde foram apresentados ao P-47 Thunderbolt.
O início das operações do 1º Grupo de Caça deu-se em 31 de outubro de 1944, a partir do aeródromo de Tarquínia na Itália. Depois em Pisa, onde o Grupo permaneceu até o fim da guerra, ficando subordinado ao 350th Fighter Group da USAAF. Incorporado como um Esquadrão ao 350th Fighter Group, o 1º Grupo de Caça recebeu o codinome “Jambock”, com o qual opera até hoje. A palavra “Jambock” significa “chicote de couro de rinoceronte”, instrumento utilizado pelos nativos da África do Sul para tanger o gado. O Grupo era constituído inicialmente por 4 esquadrilhas, representadas pelas cores Vermelha (letra A pintada no avião), Amarela (B), Azul (C) e Verde (D), que posteriormente, devido ao grande número de baixas na esquadrilha Amarela, passaram a ser apenas três.



O SÍMBOLO DO 1º GAVCA



O símbolo (ou "bolacha") do 1º GAvCa foi idealizado pelos Ten.-Av. Rui Moreira Lima, Ten.-Av. José Rebelo Meira de Vasconcelos, Ten.-Av. Lima Mendes e pelo Cap.-Av. Fortunato C. de Oliveira, e desenhado por este último, quando do deslocamento do Grupo para a Itália, a bordo do navio transporte UST Colombie.
Sua composição foi descrita assim pelo Cap. Av. Fortunato:
A moldura auriverde simboliza o Brasil. O campo rubro sobre o qual se situa o avestruz guerreiro representa o céu de guerra onde combatiam os pilotos de caça. A parte inferior, onde está pousada a figura principal, são as nuvens brancas, o chão do aviador. O escudo azul com a constelação do Cruzeiro do Sul é o símbolo usual que caracteriza as forças armadas do Brasil. O avestruz representa o piloto de caça brasileiro, tendo como inspiração a fisionomia do Ten. Av. Lima Mendes, com seu perfil aquilino, e ainda o estômago dos veteranos do 1º GAvCa. O quepe branco caracteriza mais nitidamente a sua nacionalidade (parte do uniforme da FAB, à época). A arma empunhada pelo avestruz é a representação do poder de fogo do P-47, com suas oito metralhadoras .50. O dístico "Senta a Pua!" é o grito de guerra do 1º GAvCa. O risco, à direita, que é encimado pela explosão de um obus, foi acrescentado posteriormente, quando o 1º GAvCa entrou em combate, e representa a incessante e certeira ação da artilharia antiaérea inimiga que fustigava os caçadores no teatro italiano (tal adição só apareceu nas aeronaves recebidas como reposição por perdas).
O uso de um avestruz como símbolo dos pilotos de caça brasileiros remonta ao início da década de 40, quando pilotos brasileiros eram enviados aos Estados Unidos para transladarem, por via aérea, as inúmeras aeronaves adquiridas pelo Brasil, tanto de combate como de treinamento. A estada naquele país trouxe aos pilotos novidades quanto aos hábitos alimentares: feijão açucarado, ovos e leite em pó, dentre outros. O então Cel. Av. Geraldo Guia de Aquino comparou-os a um bando de avestruzes e o apelido pegou.

O GRITO DE GUERRA
O grito de guerra "Senta a Pua!" foi sugerido pelo então Ten.-Av. Rui Moreira Lima, que ouviu do então Cap. Av. Firmino Alves de Araujo, na Base Aérea de Salvador; era uma expressão que concitava os companheiros e subordinados a cumprirem rapidamente as missões e ordens que dele recebiam. Ficou sendo, para a FAB, o equivalente ao "Tally-Ho!" britânico e ao "A la chasse!" dos franceses.
Ao longo da Campanha da Itália, os brasileiros decolavam em Esquadrilhas atacando pontes, depósitos de munição e veículos de transporte. Não havia problemas quanto à superioridade aérea nessa região, pois os aliados eram soberanos. Desta forma, a preocupação era voltada para a artilharia antiaérea inimiga, que era pesada. Normalmente, as missões eram executadas sob intenso fogo antiaéreo da “Flak” alemã (o termo “Flak” é abreviatura de Fliegerabwehrkanone, em alemão).


O BATISMO DE SANGUE E AS BAIXAS DURANTE AS OPERAÇÕES
Em 31 de outubro de 1944, o 1º Grupo de Aviação de Caça começou a voar em missões de guerra como parte de esquadrilhas americanas, a fim de se acostumar com o ambiente. Em 6 de novembro de 1944, o Grupo perdeu seu primeiro piloto pela ação do inimigo. O 2º Ten. Av. John Richardson Cordeiro e Silva foi abatido pelo fogo antiaéreo em Bolonha, seu avião caiu em linhas aliadas.

Em 4 de dezembro de 1944, o 1º GAvCa mudou-se com o 350th Fighter Group da USAAF para Pisa, 200km ao norte, mais perto da linha de ação. Em 10 de fevereiro de 1945, uma esquadrilha do 1º GC voltando de uma missão, descobriu uma grande concentração de caminhões, destruindo então 80 deles e 3 edifícios. Está foto tem o Comandante Nero Moura ao centro e alguns pilotos e mecânicos do 1º Grupo de Aviação de Caça.




Em 20 de fevereiro de 1945, o 1º Grupo de Caça deu apoio à FEB do Exército Brasileiro, para a conquista de Monte Castelo. Em 21 de março de 1945, uma Esquadrilha brasileira atacou uma oficina de conserto de ferrovia, no Vale do Pó. Um impacto direto destruiu quatro edifícios e no vôo de regresso destruíram 3 Savoia Marchetti 79, bombardeiros-torpedeiros, no Campo de Galarate.
Durante os meses de inverno, 3 pilotos do Grupo faleceram, em Tarquínia. O primeiro, foi o 2º Ten. Av. John Richardson Cordeiro e Silva, derrubado pelo fogo antiaéreo em Bolonha; o segundo piloto perdido foi o 1º Ten. Av. Oldegard Olsen Sapucaia, que em 7 de novembro de 1944, durante um treinamento, fazia curvas derrapantes, em vôo rasante.  Os comandos do avião congelaram e ele se chocou com o solo.


Em 16 de novembro de 1944, o 1º Ten. Av. Waldir Pequeno de Mello e o 2º Ten. Av. Rolland Rittmeister estavam a bordo de um C-47 da USAAF no qual pegaram uma carona. No avião estavam vários cinegrafistas e fotógrafos, a fim de documentarem o vôo de uma esquadrilha , de P-47 do 1º Grupo de Caça. E por razão desconhecida, o C-47, numa guinada repentina, bateu no P-47 do Ten. Av. Luiz Perdigão. O piloto do P-47 escapou com vida, mas o C-47 caiu, matando todos a bordo. Essa é uma razão de existirem tão poucas fotos dos P-47 da FAB em vôo, na Itália.
Em 21 de dezembro de 1944, o 1º Ten. Av. Ismael da Motta Paes foi atingido ao norte de Ostinglia, usou o pára-quedas e foi feito prisioneiro pelos alemães até o fim da guerra.
Em 2 de janeiro de 1945, o 1º Ten. Av. João Maurício Campos de Medeiros, foi atingido pela “Flak”, saltando de para quedas, mas caiu em fios de alta tensão e morreu, ao norte de Alexandria.
Em 22 de janeiro de 1945, o 1º Ten. Av. Aurélio Vieira Sampaio estava atacando uma locomotiva, foi atingido e morreu quando seu P-47 se chocou com o chão. Não teve tempo de usar o pára-quedas, pois estava baixo demais.
Em 29 de janeiro de 1945, o 1º Ten. Av. Josino Maia de Assis saltou de pára-quedas, quando seu P-47 começou a pegar fogo. Foi feito prisioneiro por soldados alemães.
Em 4 de fevereiro, um Comandante de Esquadrilha, o Cap. Av. Joel Miranda e o 2º Ten. Av. Danilo Marques Moura, irmão do Comandante Nero Moura, foram ambos atingidos pela “Flak” ao mesmo tempo, ao atacarem locomotivas a sudoeste de Treviso. Os dois saltaram de pára-quedas, sendo o primeiro salvo por “partisans”, que o mantiveram protegido dos alemães até o fim da guerra. O Danilo, depois de caminhar por um mês cerca de 300 km, conseguiu voltar ao Grupo.
Enquanto isso, no início de fevereiro, alguns dos pilotos tinham retornado ao Brasil, por causa de esgotamento físico e doenças, entre eles dois comandantes de esquadrilhas e o Oficial de Operações.
Em 10 de fevereiro, o 1º Ten. Av. Roberto Brandini foi atingido na cabeça por estilhaços de antiaérea e saltou de pára-quedas ao nordeste de Ostiglia. Em Verona, foi operado pelos alemães e ficou prisioneiro até o fim da guerra.
Em 17 de fevereiro de 1945, outro piloto de P-47, Asp. Av. Raymundo Canário, foi atingido e saltou de pára-quedas, pousando perto de soldados brasileiros. Estava entre camaradas.
Em 7 de março, o Cap. Av. Theobaldo Antônio Kopp, comandante de esquadrilha, ao atacar depósitos de munição ao nordeste de Parma, foi atingido e usou pára-quedas, tendo sido escondido dos alemães por “partisans”, até o final da guerra.
Em 26 de março, o 1º Ten. Av. Othon Correa Netto foi atingido pela “Flak”, saltou de pára-quedas e acabou aprisionado pelos alemães.
Em março de 1945, as 4 esquadrilhas do 1º Grupo de Caça estavam reduzidas a 3.
Em 11 de abril, perto de Bolonha, o Ten. Av. Armando Coelho foi atingido, mas conseguiu saltar de pára-quedas e cair em território ocupado pelos aliados. Foi o piloto mais atingido, de todo o Grupo.
Em 13 de abril, o Asp. Av. Frederico Gustavo dos Santos morreu quando seu avião foi destruído pela própria explosão que causou ao atingir um depósito de munição alemão com metralhadoras, perto de Udine. Nesse tempo, eram realizadas duas missões por dia.
Em 20 de abril, a retirada alemã ocorria na base do “salve-se quem puder”, com alvos por toda a parte.
Em 22 de abril, o Ten. Av. Marcos Eduardo Coelho de Magalhães foi atingido perto de Sassuolo e saltou de pára-quedas. Um oficial italiano tentou matá-lo, mas um cabo alemão enfermeiro o salvou. Ele foi levado ao hospital para tratamento dos tornozelos, quebrados quando o piloto caiu sobre uma casa. Lá, foi tratado muito bem e mais tarde, o diretor do hospital alemão, um oficial, rendeu-se a ele bem como todo o quadro de homens, pois eles perceberam que a guerra estava perdida para os alemães.

O DIA 22 DE ABRIL DE 1945
O auge das missões ocorreu no dia 22 de abril de 1945, somente neste dia foram realizadas 11 missões de 44 surtidas, com apenas 22 pilotos. Um comentario muito importante, durante toda a campanha da Itália, o 1º Grupo de Aviação de Caça jamais recebeu qualquer piloto para substituir aqueles que ultrapassavam a média de 60 missões. Já os pilotos americanos, após realizarem a 35ª missão, regressavam aos Estados Unidos para um descanso obrigatório.
No período de 6 a 29 de abril de 1945, o Grupo de Caça Brasileiro voou 5% do total das saídas executadas pelo XXII Comando Aerotático e, no entanto, dos resultados obtidos por este Comando foram oficialmente atribuídos aos brasileiros 15% dos veículos destruídos, 28% das pontes destruídas, 36% dos depósitos de combustível danificados e 85% dos depósitos de munição danificados.
No dia 26 de abril, nove dias antes do fim da guerra, o Ten. Dornelles, que tinha completado 89 missões de guerra, foi abatido fatalmente pela “Flak”, na Cidade de Alessandria, Itália. Após a guerra seus restos mortais foram transladados para o Brasil. A guerra na Itália se encerrou em 2 de maio de 1945. O Grupo de Caça no período que ali permaneceu teve 22 baixas.  
O nosso piloto com maior numero de misões realizadas no teatro de operações da Itália, foi o Ten. Av. Alberto Torres com 100 missões até o último dia de guerra, é fato que a missão de número 100 não foi completada, pois no caminho Torres ouviu pelo rádio do seu P-47 A-4, a frase: A guerra acabou!!!!

P-47D do Ten. Av. Alberto Torres


·                     2º Ten. Dante Isidoro Gastaldoni, no dia 18.05.1944, em Aquadulce, Canal do Panamá.
·                     2º Ten. Oldegard Olsen Sapucaia, no dia 7.11.1944, em Tarquinia, Itália.
·                     1º Ten. Waldyr Pequeno de MelloRolland Rittmeister, no dia 16.11.1944, em Tarquinia, Itália. Entre os oficiais pilotos que exerceram atividades aéreas no Grupo, no total de 48, houve 22 baixas:
·                     5 mortos em combate – abatidos pela artilharia antiaérea inimiga
·                     8 abatidos pela artilharia antiaérea inimiga e feitos prisioneiros
·                     6 Afastados do serviço por prescrição médica em virtude de esgotamento físico
·                     3 mortos em acidentes de aviação

Oficiais mortos em combate:
·                     2º Ten. John Richardson Cordeiro e Silva - morto em ação nos arredores de Bolonha, em 6.11.1944.
·                     2º Ten. João Mauricio Campos de Medeiros – morto em ação, próximo de Alessandria, no dia 2.1.1945.
·                     1º Ten. Aurélio Vieira Sampaio – abatido próximo de Milão, no dia 22.1.1945.
·                     Asp. da Reserva Frederico Gustavo dos Santos – abatido pela explosão de um depósito por ele destruído, no dia 22.04.1945.
·                     1º Ten. Luiz Lopes Dornelles – morto em ação, em Scandiano, no dia 26.04.194.

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A PARTICIPAÇÃO DA FEB NA ITÁLIA

Não podemos esquecer da fabulosa participação da FEB (Força Expedicionaria Brasileira).
A Segunda Guerra Mundial teve início em 1939 tendo como protagonistas a Alemanha e a Itália, países que eram guiados por doutrinas autoritárias. O nazismo e o fascismo, respectivamente, expandiam-se territorialmente pela Europa em ações militares. Enquanto isso, o Brasil era governado pelo presidente Getúlio Vargas. Este, naquele momento, desenvolvia no país uma ditadura baseada na defesa contra a suposta ameaça comunista, era o chamado Estado Novo.
O governo de Getúlio Vargas era nacionalista, no início da Segunda Guerra Mundial o país não se envolvia diretamente com o conflito. O Estado Novo tinha certo tipo de ligação com o fascismo, mas a influência estadunidense na América Latina era mais forte e tinha também seus reflexos no Brasil. Depois que os Estados Unidos entraram na guerra, passaram a pressionar o Brasil por uma posição bem definida quanto ao conflito que corria no mundo, para os estadunidenses foi uma oportunidade de fragmentar o governo nacionalista de Getúlio Vargas, fazendo-o posicionar-se contra os estados ditatoriais.
A entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial foi grandemente influenciada pelos Estados Unidos, mas um evento foi importante para que a opinião pública passasse a defender também a entrada. Alguns navios brasileiros naufragaram no litoral Atlântico, supostamente atingidos por submarinos das forças nazistas. O evento fez com que houvesse mais pressão para a declaração de guerra contra os países do Eixo, foi o que aconteceu em 22 de agosto de 1942.
Quando o Brasil finalmente declarou guerra aos países do Eixo não estava nada preparado para enviar combatentes para a batalha. O exército brasileiro dispunha de equipamentos militares sucateados e combatentes despreparados. Somente em 1944, no dia 2 de julho, que militares brasileiros, chamados pracinhas, tomaram ruma à Europa. Após algum tempo no Rio de Janeiro em treinamento, o contingente militar foi dividido entre os militares que ficariam defendendo a capital federal e os militares que iriam combater nos campos de batalha europeus.
 
A Força Expedicionária Brasileira, FEB, saiu do Brasil sob o comando do general João Batista Mascarenhas de Morais com destino à Nápoles. Tendo desembarcado no território italiano, a FEB foi anexada ao 4º Corpo do Exército dos Estados Unidos, que era comandada pelo general Willis D. Crittenberger e submetido ao general Mark Clark, onde receberam alimentos, roupas e armamentos para a guerra. Os recursos da tropa brasileira eram muito escassos e velhos, tiveram ainda de receber novo treinamento e armamento para só então iniciar campanhas.
A FEB era constituída por uma divisão de infantaria composta por 25.334 membros e tinha como lema “A cobra está fumando”. A primeira campanha da FEB se deu em setembro de 1944 no norte da cidade de Lucca, onde obteve as primeiras vitórias e tomou Massarosa, Camaiore e Monte Prano. Os primeiros problemas da FEB se deram em outubro com as batalhas em Barga. Mas a infantaria brasileira fez muito sucesso com seu desenvolvimento e conquistas na guerra, foi designada para tomar o monte Castello sozinha e por isso teve derrotas no final de tal mês.
O comandante brasileiro sugeriu então uma operação conjunta com o V Exército dos Estados Unidos, que foi nomeada de Operação Encore, na qual avançaram juntos e os brasileiros tomaram Monte Castello e Castelnuevo e os estadunidenses tomaram Belvedere e Della Torraccia. Essas conquistas foram importantes para a continuação da campanha dos Aliados, que puderam conquistar mais territórios e finalmente derrotar a chamada Linha Gótica do exército nazi-fascista que defendia o norte da Itália.
A FEB entrou no final da guerra, mas foi decisiva. Em 1945 ainda avançou até Susa e uniu-se aos franceses na defesa da fronteira com a Itália. O saldo da FEB foi de 450 praças, 13 oficiais e 8 pilotos mortos, somando ainda mais aproximadamente 12 mil feridos pelos combates.
A campanha do Brasil na guerra colocou em xeque o governo de Getúlio Vargas, que após o fim da mesma acabou sendo deposto do governo. Os militares voltaram ao Brasil saudados, foram grandes combatentes e aprisionaram 20 mil soldados inimigos, além de 80 canhões, 1500 viaturas e 4 mil cavalos.


Comandante Nero Moura em Tarquinia, Itália

GALERIA DE FOTOS


Base Aérea de Tarquinia, Itália.
Pilotos do 1º Grupo de Avição de Caça com seus uniformes de vôo.
Pilotos e mecânicos do 1º GavCA
Nero Moura em seu avião


PBY-Catalina da FAB


Pracinhas em marcha na Itália
O lendário emblema da FEB
Vargas e Roosevelt no Brasil
Vargas e o Ministro da Guerra
Soldados brasileiros preparando o ataque a Monte Castelo
Pracinhas na Itália
Ministro da Guerra em visita aos Pracinhas na Itália
Solenidade em homenagem aos Pracinhas mortos em combate










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FILMES DA SEMANA

A PAIXÃO DE CRISTO


 

 

 

 

 

 

 

 




A Paixão de Cristo partiu da vontade de Mel Gibson em fazer um filme sobre as últimas doze horas da vida de Jesus Cristo. O filme, financiado com o seu próprio dinheiro, tornou-se um dos mais polêmicos filmes, o que só contribuiu para a sua exposição mediática e conseqüentemente para que se tornasse num dos mais lucrativos filmes do ano.  Existem cenas absolutamente brutais, e por uma ou duas vezes será mesmo difícil resistir a desviar o olhar. De qualquer modo a violência não é, de todo, gratuita, é pelo contrário necessária para se compreender o que Jesus realmente passou. No entanto um sério aviso, não são imagens para qualquer pessoa, aqui há sangue, pele rasgada e ossos à vista. Mel Gibson faz neste filme um trabalho notável, o argumento e a realização são impecáveis e a esplêndida fotografia de Caleb Deschanel é de uma beleza arrebatadora.
Também o trabalho dos atores é digno de nota, mas os maiores aplausos vão sem dúvida para Jim Caviezel, que tem uma entrega notável a interpretar Jesus. Merecedor do Oscar. Em resumo, este não será um filme para toda a gente, mas quem tiver estômago para agüentar as cenas mais violentas poderá certamente apreciar uma obra verdadeiramente poderosa.


MISSÃO ROMANA
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No ano 33 d. C., o grande imperador romano Tiberius está perturbado com estranhos eventos: um terremoto balançou seu império e o céu escureceu como em um eclipse. Parte da população está, aos poucos, desobedecendo às leis e se rebelando. A causa de tudo isso seria uma lenda que está mexendo com todos: um homem, chamado Jesus de Nazaré, teria ressuscitado. Taurus é um homem cético e segue determinado em sua missão de encontrar o misterioso Jesus ou seu corpo. Nesta longa jornada, que exigirá deste herói muita perspicácia e cuidado, Taurus passará por emboscadas, tentativas de envenenamento e perseguições, que o desviarão de seu objetivo. Mas seu maior obstáculo serão os boicotes provocados pelo governador Pontius Pilatus, que não quer ninguém investigando esta história.


1492 - A PROCURA DO PARAÍSO


 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

1492 - A Conquista do Paraíso é uma grande aventura com cenas deslumbrantes captadas pelo diretor Ripley Scott (Gladiador, Alien e Blade Runner- O Caçador de Andróides) estrelada por Gérard Depardieu, Armand Assante e Sigourney Weaver. Depardieu interpreta Cristóvão Colombo, um intrépido navegador que descobre uma nova rota para chegar às índias, porém não deixa de estar sujeito às traições e carnificinas que suas viagens trariam como conseqüência. O filme trata das duas primeiras viagens que se tornaram um marco na vida desse almirante e nos leva a terceira e última etapa da deslumbrante aventura. Bravura e cegueira, triunfo e desespero e a arrogância do Velho Mundo, em contraste a inocência do Novo Mundo, sucedem, nessa ordem, uma história adiada porque o de paixão extremados. É a Conquista do Paraíso, o começo de uma nova era.

 

 

DESMUNDO 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Brasil, por volta de 1570. Chegam ao país algumas órfãs, enviadas pela rainha de Portugal, com o objetivo de desposarem os primeiros colonizadores. Uma delas, Oribela (Simone Spoladore), é uma jovem sensível e religiosa que, após ofender de forma bem grosseira Afonso Soares D'Aragão (Cacá Rosset) se vê obrigada em casar com Francisco de Albuquerque (Osmar Prado), que a leva para seu engenho de açúcar. Oribela pede a Francisco que leh dê algum tempo, para ela se acostumar com ele e cumprir com suas "obrigações", mas paciência é algo que seu marido não tem e ele praticamente a violenta. Sentindo-se infeliz, ela tenta fugir, pois quer pegar um navio e voltar a Portugal, mas acaba sendo recapturada por Francisco. Como castigo, Oribela fica acorrentada em um pequeno galpão. Deprimida por estar sozinha e ferida, pois seus pés ficaram muito machucados, ela passa os dias chorando e só tem contato com uma índia, que lhe leva comida e a ajuda na recuperação, envolvendo seus pés com plantas medicinais. Quando ela sai do seu cativeiro continua determinada em fugir, até que numa noite ela se disfarça de homem e segue para a vila, pedindo ajuda a Ximeno Dias (Caco Ciocler), um português que também morava na região.

 

A MISSÃO 

Filme de grande sucesso, e vencedor da Palma de Ouro em 1986, com direção de Roland Joffé e elenco de Robert de Niro, Jeremy Irons, Lian Neeson. O filme se passa no século XVIII, na América do sul, um homem marcador de escravos, arrependido pelo assassinato de seu irmão, faz um ato de penitência e torna-se um missionário Jesuíta em Sete povos das missões. Ele se torna palco das Guerras Guaraníticas. (jesuítas que viveram na fronteira entre o Brasil, Argentina e Uruguai na região de Foz do Iguaçu). O filme que fez maior sucesso, também ganhou Oscar de fotografia, o filme fala muito sobre o papel dos Jesuítas, que eram grande influência estrangeira. Se quiser saber mais sobre o filme assista, pois não vai se arrepender, por que o filme A Missão é ótimo.

 

 

A MURALHA

Os bandeirantes, pioneiros no desbravamento do território brasileiro. Paulistas em sua maioria, por volta de 1600, suas atividades consistiam em abrir rotas rumo ao interior do país em busca de riquezas e, também, índios, para serem vendidos como escravos. Mesmo sob domínio territorial português, a luta pela posse das propriedades era constante. Vindos de diferentes partes do mundo, inúmeros forasteiros e estrangeiros tentavam se apossar do território conquistado pelos bandeirantes. A muralha é referência à Serra do Mar, um grande obstáculo às incursões ao centro do país. É pelas cercanias da Vila de São Paulo, na fazenda de Lagoa Serena, após atravessar a muralha, que habita Dom Braz Olinto (Mauro Mendonça), um patriarca que lidera sua família e sua bandeira com muito trabalho e sacrifício.



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


O documentário versa sobre a atuação do 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira na Segunda Guerra Mundial. Baseado no livro honônimo do brigadeiro Rui Moreira Lima, conta com depoimentos do próprio Lima e outros integrantes do grupo como os brigadeiros Corrêa Netto, Meira, Neiva e Joel Miranda. No dia 6 de outubro de 1944, os integrantes do 1º Grupo de Aviação de Caça do Brasil desembarcaram no porto de Livorno, na Itália, para participar da 2ª Guerra Mundial, integrando o 350º Fighter Squadron. Faziam parte do grupo 466 pessoas: 49 pilotos e 417 homens de apoio. A saga do 1º Grupo contada por seus próprios pilotos, veteranos do mais importante conflito bélico deste século, cujas ações foram de fundamental relevância para a garantia da vitória aliada na Europa.

 


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Plastimodelista desde a adolescência, fui apresentado ao hobby por um “professor” de Inglês e modelista, que notou à minha curiosidade em aprender e entender o funcionamento e o desenvolvimento da aviação. Ele me forneceu cartas (em Inglês) para as fábricas de aviões e um kit para começar a praticar e desenvolver a minha curiosidade pela aviação, e por consequência a "História" da humanidade.
Há alguns anos, após o convite do Profº Moacyr Bastos para expor alguns modelos na Faculdade, comecei a mostrar o Plastimodelismo à maior quantidade possível de pessoas, levando meus modelos a locais públicos, e não apenas à concursos ou eventos fechados, geralmente reservados a um número cada vez menor de participantes.
As Exposições começaram a ser feitas em Faculdades, Shoppings, Centros Culturais, Bases Aéreas, Aeroportos e até no Museu Aeroespacial, onde tive o prazer de inaugurar a atual Sala de Exposições, como na foto.
Muito tempo depois de ser um Plastimodelista, e por conta do gosto pela História que o hobby me proporcionava, acabei me tornando um Historiador e “Professor de História”. 
Compartilhar a arte e a dedicação do hobby, mas também o conhecimento da História, junto aos admiradores e adeptos destes assuntos tão fascinantes, é o ideal deste blog






AEROPORTO INTERNACIONAL TOM JOBIM - JANEIRO DE 2011
(Se quiser ver mais fotos ou comprar algum modelo, mande um recado).












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