sexta-feira, 15 de julho de 2011


A GUERRA FRIA "A ERA DO MEDO"

Olá amigos e amigas
Está semana foi confirmado um novo curso de Extensão que dará seqüência ao último que foi sobre a Segunda Guerra Mundial. Este novo módulo terá como tema a Guerra Fria, evento que causou tremendo desgaste e pânico na população mundial durante quase quarenta anos.
Bem, para ficar claro o significado de “Guerra Fria” é preciso entender este termo usado pela mídia em todo o mundo. O termo Guerra Fria na verdade é visto por conta que de uma forma geral não houve um combate entre os beligerantes, ou seja, entre as duas grandes potências (USA e a URSS) que disputavam a supremacia e o domínio do mundo naquele período. Isso não quer dizer que não houve problemas ou conflitos entre elas. O jogo sujo dos bastidores da inteligência entre a CIA americana e a KGB russa fomentaram os temores populares de uma guerra sem precedentes na história da humanidade, onde a destruição total poderia acontecer a qualquer momento, bastando para isso, que um dos dois homens mais poderosos do planeta simplesmente apertasse um simples botão.
Contudo, não quer dizer que não houve mortes relativas a este desgaste e atritos entre as duas potências, além de alguns, digamos incidentes entre elas como o caso de avião U-2 de espionagem americana que foi abatido pelos russos baseados em Cuba, ou de algumas pessoas que se suicidarão por conta da histeria em que viviam as pessoas em alguns dos momentos mais críticos deste período. Os combates, a carnificina, os bombardeios nucleares nunca aconteceram. Por isso, o termo Guerra Fria era resultante da frieza diplomática e dos bastidores vividos entre as duas potências e principalmente no comportamento frio sem o calor dos combates e destruição causados, ou seja, nunca houve na verdade o calor dos combates entre os Estados Unidos e a URSS.
Isso não que dizer que elas não influíram direta ou indiretamente em vários conflitos e guerras pelo planeta a fora, como a Guerra da Coréia e do Vietnã por exemplo. E também na política de países que hora era partidário de um, hora de outro. Um exemplo dessas mudanças foi Cuba, que até o final da década de 1950 era “parceiro” dos USA e tendo em seu governo Fulgêncio Batista, e no final da mesma década passou a partilhar a cartilha Comunista da URSS através de um golpe militar dado por Fidel Castro.
A crise dos mísseis, a Invasão da Baía dos Porcos a corrida pelas armas nucleares, a corrida Espacial foram episódios que entremearam a Guerra Fria.
Mas um outro episódio teve muita importância para o aceleramento do antagonismo entre as duas potências foi à instalação de uma base militar americana na Turquia, ou seja, nos “domínios” russos. Já que no acordo feito na fase final da Segunda Guerra Mundial pelos Aliados (USA, Inglaterra, França e URSS) para a derrota do Nazismo, a Europa seria dividida entre os “aliados”.
Vocês estão lembrados do acordo firmado entre Stalin e Hitler em 1939 (Rhibentrop-Molotov) em que dividiriam as ações e o território polonês, no início da Segunda Guerra, além da não agressão entre as duas Nações. Stalin fez questão de não só invadir, mas também ter o poder de dividir a Alemanha após a queda de Hitler e do Nazismo. Está divisão teve influência no desenrolar dos acontecimentos pós-guerra, que deram origem a Guerra Fria.
Com isso, a URSS não se fez de rogada e tratou de colocar dentro do “quintal” americano uma base militar na agora Ilha de Fidel Castro, Cuba. Esta mostra do poderio militar das duas potências causou um medo desenfreado nos americanos, pois o território americano estaria ao alcance russo e seus mísseis balísticos, o que ficou conhecido como a crise dos mísseis.
Houve também, digamos ataques, ou melhor, o realinhamento de governos por toda a America latina por parte dos EUA, com a intenção deslavada de manter a hegemonia dentro do Continente Americano. Os EUA financiaram, treinaram, armaram e por fim derrubaram vários “Governos” dentro das americanas fomentando novos Regimes autoritários, formando assim, algumas Ditaduras Militares “tele-guidos” em prol do anti-Comunismo nas Américas. E assim, isolando Cuba dentro do Continente, e depois em boa parte do mundo com sua influencia na ONU.
A queda do Murro de Berlim determinou o final da Guerra Fria, porém, não quer dizer que a influencia tanto de Moscou e principalmente de Washington terminaria com este simples quebra de pedras e concreto.
A participação direta ou indireta dos EUA e da URSS em conflitos no Sudeste Asiático e Oriente Médio, puderam ser percebidas durante algum tempo. O desenvolvimento e “financiamento” de políticas de alinhamento com a política americana ou soviética de alguns personagens militares que anos mais tarde seriam perseguidos e ou depostos por um de seus “financiadores” tornou-se freqüente nos dias de hoje.
Com a queda do muro de Berlim e o desmembramento da URSS, os americanos passaram a se considerar o pilar da “Democracia Mundial”, e por conta de não mais pactuar com a política de seus antigos financiadores e agora caminhar com suas próprias pernas, alguns destes personagens como Saddan, Gadafi e Bim Laden entre outros, passaram a ser perseguidos e receberam a denominação de terroristas.
Antes parceiros e protegidos em determinadas situações de interesse mútuo, e agora transformados em gênios do mal, portadores e semeadores da destruição global, estes personagens passaram a ser perseguidos pelo “povo do bem” (americanos). Hoje os EUA recebem da ONU o poder de CAÇAR e matar quem acham que deve ser morto para o bem global.
Os EUA agem como se fossem a Igreja no tempo das Cruzadas e com o aval e consentimento da ONU saem pelo Mundo pregando a sua doutrina “Democrática” interferindo ou exterminando governos pelo bem da sociedade global.
Existem vários filmes sobre este assunto tão extenso, e faço aqui a indicação de alguns deles para melhor compreensão deste assunto tão vasto.


FILMES DA SEMANA

A CIDADE PERDIDA
 Havana, 1958, é um lugar de prazeres e diversão para muitas pessoas, enquanto outras estão descontentes por viverem sob a ditadura de Fulgencio Batista. Quando as forças revolucionárias de Fidel Castro e Ernesto 'Che' Guevara se preparam para tomar a cidade, Fico Fellove (Andy Garcia) – proprietário de uma elegante casa noturna, El Trópico (inspirada na original Tropicana) – luta para manter sua família unida e o amor de uma mulher (Inês Sastre), sem saber que seu clube irá se tornar mais do que um lugar de diversão popular. Observando tudo, está 'O Escritor' (Bill Murray), um expatriado norte-americano que vê Fico sendo envolvido nesses acontecimentos, enquanto a revolução transforma tudo. Apesar de Fico assistir uma cultura inteira desaparecer e as pessoas mudarem, é o seu amor pela música cubana que manterá sua memória viva. 

CHE E CHE 2 A GUERRILHA
Após a Revolução Cubana, Che está no auge de sua fama e poder. Então ele desapareceu, ressurgindo incógnito na Bolívia, onde organiza um pequeno grupo de camaradas cubanos e recrutas bolivianos para começar a grande revolução latino-americana.
A história da campanha boliviana de Che é um conto de tenacidade, sacrifício, idealismo e de arte de guerrilha que no final das contas acabou por falhar, resultando na morte de Che. Através dessa história, nós tentamos entender como Che continua sendo um símbolo de idealismo e heroísmo que vive nos corações das pessoas ao redor do mundo.

HOMENS DE HONRA

Conta a história de Carl Brashear, um homem negro nascido de família muito pobre numa fazenda em Sonora, Kentucky, que tinha o sonho de ser mergulhador combatente da Marinha, mas, em sua trajetória, sofreu muito preconceito racial por seus colegas "brancos". Começou como cozinheiro, até chegar ao posto de Mergulhador de Combate Chefe da Marinha dos E.U.A.. O filme mostra bem a discriminação e o preconceito sofrido pelos negros.Apesar de ser negro , Carl não desiste de seus sonhos e busca sempre a vitória.

ESTAÇÃO POLAR ZEBRA

O submarino nuclear Tigerfish entra em uma perigosa viagem nas águas geladas do Pólo Norte, onde um satélite espião perdeu o controle e caiu. Dentro dele, um importante microfilme que pode desencadear um confronto nuclear entre os Estados Unidos e a União Soviética. Para resgatar o conteúdo do satélite, os serviços de espionagem dos dois países enviam agentes disfarçados, numa missão de vida ou morte. 



TREZE DIAS QUE ABALARAM O MUNDO


No drama “Treze dias que abalaram o mundo”, produzido em 2003, sob direção de Roger Donaldson, é retratado o episódio da Crise dos Mísseis, ocorrido em outubro de 1962, em que os ânimos soviéticos e americanos se aguçaram face a um dos pontos de maior tensão da Guerra Fria. Este artigo visa a realizar uma análise realista deste episódio.


A CAÇADA AO OUTUBRO VERMELHO
O ano é 1984. O alto comando soviético acredita na possibilidade de deserção quando o capitão Markus Ramius (Sean Connery), o comandante do Outubro Vermelho, o mais moderno submarino russo, desobedece ordens superiores e navega em direção à América. Diante deste quadro outros submarinos soviéticos recebem ordem de afundar o Outubro Vermelho e os americanos decidem fazer o mesmo, pois temem um ataque contra seu território. Até que Jack Ryan (Alec Baldwin), um agente da CIA que admira Markus Ramius, tenta impedir que soviéticos e americanos dêem prosseguimento a este ataque.



O BOM PASTOR
Edward Wilson (Matt Damon) é o único que observou o suicídio do próprio pai. Enquanto estuda na Universidade de Yale, torna-se membro da sociedade "Skull and Bones". Por conta de seus valores pessoais, ele acaba sendo recrutado para trabalhar na recém-inaugurada Agência de Inteligência Central, mantida pelo governo norte-americano. Lá, ele toma contato com a paranóia envolvendo a Guerra Fria e, aos poucos, torna-se um funcionário prestigiado dentro da Agência, mas tamanha responsabilidade faz com que ele tenha de sacrificar alguns setores de sua vida pessoal, como os ideais e a família.



INTRUDER A-6 UM VÔO PARA O INFERNO

Danny Glover é o Comandante Frank Camparelli, o treinadíssimo líder do esquadrão de um vôo de carreira durante a Guerra do Vietnã. Brad Johnson é o piloto Jake Grafton, um jovem e desiludido renegado procurando revanche. Willem Dafoe é Cole, o cínico e ousado bambardeiro que Grafton contrata para uma missão clandestina atrás da linha inimiga. O alvo: um depósito de mísseis em Hanoi. O avião: o Intruder A-6, um bambardeiro de baixa altitude, com armamento não defensível. O risco: a corte marcial nas mãos do comandante Camparelli... se eles voltarem vivos. 

K-19 THE WIDOWMAKER
Em 1961, Alexi Vostrikov (Harrison Ford) precisa comandar a equipe do submarino K-19 em uma delicada operação nuclear, causada pelo fato do sistema de refrigeração do próprio K-19 ter deixado de funcionar repentinamente. Sem condições de se comunicar com outras embarcações russas, já que o rádio deixara de funcionar, Vostrikov e o capitão Mikhail Polenin (Liam Neeson) precisam deixar suas diferenças de lado para salvar a tripulação do submarino e, ao mesmo tempo, evitar que um desastre nuclear aconteça e possa causar a 3ª Guerra Mundial.





Nenhum comentário:

Postar um comentário